sábado, 13 de novembro de 2010

Suprise! You're Dead!

Num susto eis que pula em cima de mim. Resultado de tantas indecisões. Cá estou no chão, sentindo a face pulsando. Assusto-me por alguns segundos pensando que agora será meu fim. Recobro minha consciência e resolvo desviar do golpe seguinte. Tento organizar algumas idéias, planejar um contra-ataque. Penso em todos os dissabores que terei daqui em diante e em como as coisas vão mudar. Uma pena que tudo muda de gosto. Nesse caso, sinto gosto de sangue. Caio no chão de novo e recebo diversos golpes. Não consigo pensar, falar, nem reagir. Surto e escapo para tomar distância e refletir e respirar. Sinto as dores, mal consigo ficar em pé. Sou fuzilado por uma ansiedade e preocupação. Um dos meus órgãos não esta assim, aquele mar de rosas, justamente por isso, me imagino num hospital não importando o resultado desse conflito.

Diabos!!!

Mas que tipo de atitudes são essas? É duro enfrentar uma criança crescida e forte. Seres maduros só chegam a tais circunstâncias quando as condições para a compreensão se tornam nulas e floresce o atrito da ira e os santos não batem e as arrogâncias viram pauta e a voz alta se torna constante, assim como o monossílabo. Isso aqui é ridículo! Preciso parar de pensar.

Saco!

Me joga uma garrafa, que me pega na perna. Não sinto nada, vou pra cima...

Mias um dia acordando sentindo dores. Ainda estou vivo e não estou tão ferrado assim. Mais um dia triste. Fico triste pelas perdas que tive. Por tudo que aconteceu. Lá se foram algumas amizades. Temo a verdade, de que nenhum segredo será contado para mim. Não farei parte de reuniões e serei excomungado para todo o sempre. Temo que não terei visitas, além daqueles que realmente me valem a pena........................ E quer saber, no fundo, penso que só eles me importam. Terminam então as lamúrias. Alguém entra no quarto, passo um dia muito bom. Fecho o olho e durmo sem remorsos, sem medos e cheio de certezas.

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