terça-feira, 21 de dezembro de 2010

At Last!

Acordei tocado pelo sobrenatural. Talvez, pelo divino. Um sopapo no rosto e um sopro de vida.

Decido viver e viver bem. Admito a minha saúde frágil. Aceito esses meus obstáculos, que são os menores, comparados à grandiosidade dos últimos eventos.

Hoje o sol me abraça. Oh minha pequena valsa sorridente.

Finalmente essa cidade já não é mais tão cinza. Não é cinza pelo sol e muito menos cinza por você ser o meu sol no coração e na mente.

Decidi, por vez, crescer, como nunca o fiz antes. Tracei objetivos puros e felizes. Mudarei em breve, essa minha rotina tão decrépita. Me bastaram as atitudes inconsequentes.

Cuidarei de mim, para poder abraçar o meu sol novamente e encontrar nos seus olhos, todo o brilho das estrelas que tirei do céu e te dei.

E por mais triste que possam ser os resultados, tenho total certeza de que pior mesmo, seria morrer sem ter tido nada disso.

Penso comigo, se isso não é aquele sabor doce, que me falaram outra vez.

Quem sabe.... Só o tempo dirá.

Mas enquanto não chegam às respostas, sinta este abraço, o calor do meu coração e toda a sinceridade que desde aquele entardecer, não consigo controlar.

Então, se não se importa em esperar, eu não me importo de arriscar.

E peço, com ternura, canta pra mim mais uma vez?